EBD

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sexta-feira, 18 de junho de 2021

60-Uma Escola Bíblica Dominical Dinâmica



Uma Escola Bíblica Dominical Dinâmica

 

Estamos vivendo dias dificeis, onde se faz necessario uma agilidade maior da superintendencia e de cada professor para atrair alunos para EBD. E hoje temos inúmeras concorrencias que são elas meios digitas, jogos, Shopping Center, confraternizações entre outros.

 

Qual é o segredo para ter uma escola bíblica dominical dinâmica? O segredo está nas mãos do Superintendente (coordenador) e dos Professores.

 

 Escola-Bíblica-Dominical-Dinâmica.

Uma Escola Bíblica Dominical Dinâmica Em Quatro Pontos

Primeiro Ponto Tem Estrutura

Para haver dinamismo a coordenação teve seguir o currículo da CPAD, e separa os alunos por faixa etária. E seguindo um padrão, com início, meio e conclusão dos trabalhos.

 

Por que existe um modelo estrutural da escola bíblica dominical.

 

 Iniciando com a saudação e uma oração.

E um hino (máximo 2), a CPAD sugere 3 hinos na revista para escolha. 

 Leitura do Tema, Texto Áureo, Verdade Prática.      

Leitura Bíblica em classe (Individual ou Coletivo).        

O professor usa o tempo para ministra o conteúdo da lição.              

Conclusão (Professor, Superintendente ou Pastor).        

Leitura do texto Áureo (com a participação de toda a classe).        

Oração, Avisos e Benção Apostólica.

Segundo Ponto Como Ministrar a Lição

Entenda a lição para ministra-la; e leia o mínimo possível na classe, fale de fatos histórias bíblicos e arqueológicos (não da sua própria vida); e procure dividir a lição; desenvolva a lição em torno do tema principal e dos tópicos e subtópicos; divida a aula e separe um tempo maior ao ponto principal da lição.

 

Terceiro Ponto Estimulando os Alunos

Estimular os alunos a frequentar as aulas faz parte do papel dos professores e frequentadores da EBD. Converse com cada aluno ou familiares; faça como Jesus, se aproxime deles para poder ensina-los.

 

Elabore perguntas e faça-as na hora dos avisos durante os cultos; realize dinâmicas; convide a classe para ler versículos bíblicos na hora da aula; distribua pequenos mimos a quem responder as perguntas; destaque a participação do aluno mais assíduo; e o aluno que trazer mais visitantes; e ministre sempre a palavra de Deus.

 

 

Quarto Ponto Respondendo as questões

As perguntas devem ser respondidas da seguinte formas:

 

Ensine e responda as perguntas sempre com a palavra de Deus.

O professor além de viver a palavra de Deus, não pode ensinar algo que não vive!

Aquele que ensina, deve sempre sentar-se para aprender, e só depois se levantar para ensina a palavra da verdade.

As perguntas podem ser respondidas das seguintes maneiras:

 

Responda de maneira que todos entendam.

Com a ajuda da classe Ex: (alguém sabe me responder esta pergunta?).

Com uma nova pergunta Ex: (O que você sabe sobre isso? Ou o que pensa sobre isso?).

Com a ajuda do Pastor e dos Presbiteros.

As perguntas nem sempre serão respondida na hora do questionamento; existe assuntos de difícil interpretação, e deve ser analisado e estudado com base bíblica.

Todos alunos devem ser tratados da mesma maneira! (existem alguns que requerem uma atenção especial, seja pela falta do conhecimento ou pelo problema enfrentado não devendo generalizar alguns pontos).


Site consultado

https://professordaebd.com.br/escola-biblica-dominical-dinamica/


59-COMO MOTIVAR A IGREJA PARA PARTICIPAR DA EBD



COMO MOTIVAR A IGREJA PARA PARTICIPAR DA EBD

 

A Escola Bíblica Dominical precisa de exemplos!

Como motivar a igreja para participar da EBD; todos os obreiros do Senhor têm esta preocupação, e sabem da necessidade e da importância da EBD na formação do caráter cristão.

 

Os dirigentes, superintendentes e professores conhecem suas responsabilidades, e quanto ao rebanho do Senhor; porém como motivar a igreja para participar da EBD?

 

Como motivar as pessoas?

Seria muito bom ter uma resposta pronta ou direta para responder a esta pergunta, e também seria fácil apontar dificuldades estruturais, matérias entre outros.

 

Nós brasileiros vivemos em um pais com dimensões grandiosas; em um meio social diversificado; onde a inúmeras igrejas com denominações diversas, com as características diferentes, isso nos leva a pensar como motivar a igreja para participar da EBD.

 

Exemplo

Quando analisamos a falta de motivação para participar da EBD por parte dos alunos; através entrevistas com pastores, coordenadores, superintendentes e professores, constatamos que o exemplo da liderança é o fator mais importante; sabendo que a falta do mesmo traz desmotivação para a participação na EBD.

 

Primeira analise de exemplo esta sobre a família cristã.

Como motivar a Igreja para participar da EBD

Como motivar a Igreja para participar da EBD – Família

Existe muitos pais que são frequentadores da EBD, existe até pais que são professores de seus filhos na EBD; e aprendemos muito com as aulas, e com os estudos; uma aula bem ministrada é lindo de ver; porém se os pais não forem o exemplo em casa para seus filhos, não adiantar participar da EBD; e os filhos ao observarem, eles os imitam.

 

E quando falamos em aprendizado, estamos falando em algo mais profundo do que simples informação; a informação não transforma; a informação pode deixar alguém com mais conhecimento, já a transformação irá mudar suas atitudes e ações.

 

Aquele que frequenta a EBD e não teve sua vida transformada, foi apenas informado; a mudança é como a santificação, sendo ela uma ação progressiva. Estas mudanças são observadas pelos filhos, que os tem como exemplo.

 

 

O que fazer ?

Os pais devem notar que cada ação está sendo observada, até as pequenas ações podem ser notadas; como motivadores da EBD, os pais devemos ler e estudar a lição durante a semana, inclusive com os filhos, isso demonstra aos filhos compromisso. Os diálogos sobre a igreja ou qualquer departamento sempre deve ser tratados com cuidado; vemos muitos pais conversando e falando mal da igreja entre si e seus filhos sempre ouvindo, chega uma dia, que o filho não quer mais estar na igreja, por ser um lugar tão ruim, foi o que ele ouviu a vida inteira.

 

Os pais devem ser alunos frequentes da EBD, chegar no horário; isso nos leva a entender que é necessário acordar sedo, ter tempo para se preparar e chegar até a igreja antes do início do culto.  Sabemos que o domingo é um dia em que as pessoas querem estar mais tempo descansando, sabemos que é um dia que se acorda mais tarde. Devemos lembrar que domingo é o dia do Senhor, e pais comprometidos devem ser assíduos frequentadores da EBD, e devemos nós alegrar de ir à casa do Senhor Sl 122.1.

 

Segunda analise de exemplo está sobre os professores

Professor

Professor

Como motivar a igreja para participar da EBD, o papel do professor é um dos fatores mais importantes, ele deve ser um exemplo de cristão fiel, pai amoroso e obreiro do Senhor. O que vai demonstrar seu caráter serão suas atitudes fora da sala de aula, lembrando que aprendemos mais com exemplos e menos com palavras.

 

As metodologias pedagógicas implantadas são importantes, a forma como é ministrada, a atenção que se deve ter com cada aluno, como incentiva-los, como orienta-los são importantes, de todos os métodos mais eficaz é o exemplo, temos professores que só frequentam a EBD quando são eles os professores, como alunos raramente aparecem, a outros que levam uma vida indisciplinada, raramente chegam no horário, muitos se esquecem que o que cada um faz é o que realmente estão ensinando.

 

Terceira analise de exemplo está sobre o pastor

Líder

Líder

Motivar a igreja para participar da EBD, é papel do pastor local ou dirigente da congregação, com a ajuda dos obreiros do Senhor. É com muita tristeza que noticiamos que muitos obreiros e até pastores dirigentes que não frequentam a EBD, não valorizam e não veem importância na EBD; alguns dizem que já conhece todo o estudo ministrado, que o assunto é repetitivo, outros se acham doutores, acreditam que o professor tem menos conhecimento que ele, e não pode ensinar alguém como ele. E por último, e não menos importante, estão o pastor ou dirigente da igreja e seus obreiros auxiliares.

 

Observamos que pastores e obreiros não estão presentes na EBD; para eles a EBD não é tão relevante.

 

O exemplo da liderança

O Apostolo Paulo orienta o jovem Tito a ser exemplo para a igreja Tt 2,7; também faz o mesmo com Timóteo 1 Tm 4.12. Sendo o pastor local ou o dirigente pode ser tanto o professor como o aluno, sempre orientando a classe em assuntos difíceis e pontos polêmicos, o obreiro deve estar pronto para contribuir com a aula.

 

O dever do pastor é comunicar a igreja a importância de frequentar a EBD, sendo relevante para a vida pratica dos alunos, sendo seus ensinamentos com base na palavra do Senhor fonte de transformação das famílias e da sociedade.

 

O trabalho do pastor é de reforçar que a EBD é um local de comunhão, um lugar de dialogo, onde a espaço para tirar as dúvidas, que não podem ser feitas nos cultos.

 

Conclusão

Estamos vivendo dias difíceis, dias trabalhosos e devemos fazer a nossa parte para sermos referência e exemplo para o rebanho do Senhor. Seja pai, mãe, professor, pastor, obreiro ou líder sejamos a referência para a congregação, motivando com nosso exemplo a todos. Sendo a referência e o exemplo aplicáveis em qualquer época.


https://professordaebd.com.br/como-motivar-a-igreja-para-participar-da-ebd/


58-O ADOLESCENTE E A EBD



O adolescente e a EBD




O adolescente e a EBD

 

 

Os mestres sábios, aqueles que ensinaram muitas pessoas a fazer o que é certo, brilharão como as estrelas do céu, com um brilho que nunca se apagará. (Daniel 12.3 - NTLH)

 

 

 

INTRODUÇÃO 

A tarefa de ensinar não se resume em instruir, transmitir conhecimento, comunicar conteúdo ou passar informação colhida de um livro. Quem milita na educação cristã (que não se restringe a Escola Bíblica Dominical - EBD) deve estar consciente de que o adolescente, assim como a criança, precisa ter prioridade no que tange o ensino bíblico e que há necessidade de assistência constante por parte da igreja para que possa adquirir uma formação cristã capaz de lhe manter firme diante dos desafios do mundo pós-moderno

Hoje, informações e expectativas que não nos eram acessíveis antes, agora, estão a um click de nossos olhos e ouvidos. Logo, como professores devemos nos perguntar se estamos desenvolvendo bem nosso papel de orientador e discipulador de adolescente nesse processo de transição para a vida adulta. Diante dessa realidade dois pontos basilares devem ser considerados: a família e a igreja. Por vezes, nos deparamos com adolescentes cuja família não está preparada para lidar com o universo desse adolescente. E, às vezes, até mesmo a igreja não está apta para lidar com a realidade do adolescente.

Enquanto igreja não podemos nos distanciar, nem promover um distanciamento do adolescente por causa, por exemplo, de nossos “usos e costumes”. Quem está envolvido com adolescentes, seja na EBD, seja no conjunto (departamento), não pode simplesmente dizer: “na minha época...”. Tal posição não traz solução à condição do adolescente nem tão pouco gera direcionamento.

O adolescente cristão é alguém que vive em dois mundos concomitantemente, ou seja, de forma simultânea, que envolve o lar e a igreja de um lado, e do outro, o próprio universo do adolescente como um todo que encontra na escola um espaço de expressão onde questionamentos são levantados, e descobertas ocorrem numa velocidade cada vez mais rápida, e num volume de informações que nem sempre se traduz em formação já que, muitas vezes, o pensamento exposto em sala de aula, nos debates e discursos sobre aborto, sexualidade, ideologia de gênero, política, drogas e etc são tratados sem considerar a formação familiar ou religiosa do adolescente.

 

 

Além disto, há a influência da cultura, e da própria pós-modernidade em que vivemos como, por exemplo, o corte de cabelo, o tipo de roupa e etc, enfim, fatores sociais que são próprios dessa fase da vida. Há também de se perceber a influência da mídia, em especial, das redes sociais e da tecnologia com seus aparelhos cada vez mais sofisticados à preço, agora, acessível a qualquer um. Tais facilidade trazem enorme influência ao mundo do adolescente.

Nesta vida social fora do ambiente familiar e eclesial começa a haver um choque para o adolescente que se ver diante de questionamentos para os quais não tem, ele, resposta. “E agora, o que respondo?”; “Como faço para manter minhas convicções?”; “O sexo fora do casamento é realmente errado?”; “Posso ficar?”, etc. contrariamente a isso, outros questionamentos surgem quando esse adolescente está na igreja. Como lidar com ensinos recebidos na escola ou pela mídia, contrários ao ensino bíblico na igreja? Como lidar com evolucionismo trazido da sala de aula frente ao criacionismo ensinado pela Bíblia? Como a igreja lida com o assunto do “ficar”, e etc....

É neste ponto que se faz necessário professores e educadores cristãos capacitados e em constante aperfeiçoamento para auxiliar na formação desses adolescentes que é bastante intensa nessa etapa da vida. Não podemos cometer o erro de pensar que pelo fato de estarem na igreja estão livres dos fatos citados acima ou que tais fatos jamais acontecerão a um adolescente cristão. Então, só nos resta, lançarmo-nos como construtores de uma formação de caráter cristão centrado na pessoa do Cristo onde nossos costumes não privem o adolescente de ser adolescente e ainda encontrar respostas bíblicas às questões da vida. O professor da EBD precisa, com urgência, tratar de questões cada vez mais complexas e de diversidade ampla. Pois, a vida em sociedade de um adolescente é muito complexa, com questões que não víamos antes.

 

O PERFIL DO ALUNO ADOLESCENTE

E, desde menino, você conhece as Sagradas Escrituras, as quais lhe podem dar a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé em Cristo Jesus. (2 Timóteo 3.15 - NVI)

 

A adolescência é um fenômeno social, e por isso, considerado um período de transição na sociedade moderna. E, justamente por isso é necessário analisarmos os aspectos sociais, emocionais, morais e espirituais dos adolescentes de hoje. Na cultura judaica, por exemplo, essa transição para fase de responsabilidade se dava por meio do “Bar-Mitzvá”, quando o menino judeu, através dessa cerimônia, aos 13 anos de idade, demonstrava ciência da Lei diante da comunidade quando se fazia a leitura de um trecho da Lei na sinagoga, acompanhada de explanações ou não. Na sociedade moderna ocidental, o aniversário de 15 anos para as moças e de 18 para os rapazes marca essa transição para a fase de juventude.

Apesar disso, é a chegada da puberdade [1] que dá as notas dessa transição. Pois, esta, traz consigo não somente a adolescência como as mudanças hormonais. Inicia-se, portanto, as mudanças físicas e comportamentais; bem como a fase dos questionamentos e das descobertas; da atração pelo sexo oposto e tudo mais. Hoje, com a expansão da rede mundial de computadores (world wide web - www), a velocidade com que se recebe as informações em tempo real trouxe nova configuração para o tempo presente. Coisas que o adolescente somente tomaria conhecimento em uma idade mais avançada, agora, está aí diante de si; seja no computador, no tablet ou no celular.

 

 

As redes sociais, a internet, as tvs à cabo, a mídia como um todo está moldando não só o comportamento e a forma de pensar do adolescente, mas de toda a sociedade. E, isso, com princípios e valores contrários à Palavra de Deus. Esse universo que se apresenta para o adolescente acaba por tornar-se, muitas vezes, a razão de conflitos entre o adolescente e seus pais e líderes. É aí que valores começam a serem questionados, os limites são desafiados e respostas são exigidas. Se os pais e/ou professores desses adolescentes não tiverem “antenados com o tempo”, a fim de serem parceiros de diálogos e debates serão considerados ultrapassados e caretas; e os amigos e os ícones (da música, do esporte, da tv, etc.) tornar-se-ão seus únicos referenciais.

É nesse momento que surgem os modismos da idade. Estar na moda é a palavra de ordem, é tudo que o adolescente quer. São as cores que chamam a atenção, um estilo de roupa determinado, uma marca de tênis é procurada, determinadas griffes são desejadas, corte de cabelo diferenciado, etc. Os meninos querem calças larga na cintura, mostrando o elástico da cueca, ou calças apertadas estilo sertanejo. A linguagem é o diferencial dessa fase de transição.

 

 

Tomar conhecimento disso é importante para sabermos como lidar. Pois, até mesmos nossos alunos adolescentes são atraídos para esse novo estilo de vida. Já que, em maior ou menor grau acabam assumindo o comportamento de seus pares. Nisto está o desafio do professor da EBD, pois, justamente por serem adolescentes evangélicos precisam estar bem esclarecidos e orientados por pais e professores para saberem se posicionar diante de assuntos e comportamentos contrários à fé cristã; bem como de ideologias destruidoras e linguagem inconveniente.

 

O PERFIL DO PROFESSOR DE ADOLESCENTE

De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, [...] se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino. (Romanos 12.6,7 - ARA)

 

Como professores e pais devem estar sintonizados com essa fase para poderem dialogar com seus adolescentes e mostrar-lhes os perigos de certos modismos que são contrários aos ensinos bíblicos. Mostrar-lhes que o “Não”, nem sempre que dizer reprovação ao adolescente ou autoritarismo, mas, muitas vezes, proteção. Os professores da EBD precisam lidar com as mudanças que estão acontecendo na sociedade moderna, a fim de que possam contextualizar suas aulas para que possa fazer sentido ao adolescente. É necessário que, até mesmo, o culto de adolescente seja direcionado para eles. Com louvores e pregação própria para eles. Às vezes para nos aproximarmos deles precisamos abrir mão de atitudes prepotentes de senhores do saber. E, procurarmos construir um diálogo mais amigo e uma linguagem mais próximas deles para que possamos construir relações firmes de amizades para que se sintam seguros em compartilhar conosco suas crises e seus dramas, assim como suas alegrias.

 

 

Como professores precisamos ser o mais íntimo deles o tanto quanto for necessário para podermos orientá-los e aconselhá-los quando transgredirem princípios bíblicos que possam comprometer-lhes a salvação. Somente conseguiremos isso se estivermos acompanhando as mudanças no “mundo do adolescente”, ora rejeitando aquilo que for contrário à Palavra de Deus, ora direcionando para aquilo que trará progresso à vida do adolescente. Há algo que jamais podemos permitir. Que as transformações do tempo presente e a cultura hodierna nos afastem de nossos adolescentes. Há, ainda, outros desafios que os adolescentes enfrentam. São os complexos, ora de inferioridade, ora de superioridade, além da baixa estima por não se verem enquadrados na moda do momento e isso acaba por levá-los a reclusão, a buscar refúgio em seus quartos, atrapalhando, e até mesmo, interrompendo sua própria vida familiar, social e na igreja.

Eles, os adolescentes, estão constantemente em dúvida, buscando a todo tempo, afirmação. Seja nos pais, na família ou nos adolescentes como eles, e também na igreja. Perguntas como “você me acha bonita”; “será que sou mesmo capaz”; “será que posso conseguir”; “E se não der certo?”, e etc. Fazem parte da realidade desses adolescentes. Como professores precisamos reforçar a autoestima de nossos adolescentes e até mesmo fazer elogios. Por ser uma fase de transição, os professores devem sempre estarem atentos com adolescentes que são muito calados, introspectivos e possuem mais dificuldades de entrosamento, que não se veem como parte da classe. Os professores devem verificar se isso não é resultado de bullying ou de rejeição dos demais.

É necessário que o professor sempre demonstre afeto e esteja sempre à disposição para ouvi-los, principalmente quando querem compartilhar seus complexos e incertezas. Somente assim poderemos ajudar a vencerem seus complexos e aportarmos uma direção que os leve ao progresso tanto educacional como emocional e acima de tudo, espiritual. Como já exposto. Nessa fase, tudo está em constante mutação. Em nosso país e também no mundo; o relativismo tem alcançado todas as esferas da vida moderna e os conceitos e valores que até pouco tempo atrás eram considerados imprescindíveis. Hoje, tornaram-se objeto de questões. Os valores da família e da vida em sociedade estão sendo modificados e outros até extintos.

Em meio a isso tudo está o adolescente cristão que está sendo obrigado a conviver numa sociedade erotizada pela mídia, cenas na tv ou imagens compartilhadas em aplicativos de celulares carregadas de teor sexual produzidos para provocar o adolescente. Campanhas nas redes sociais e na mídia televisiva para aceitação da homossexualidade e da bissexualidade como direitos a serem concedidos a seus defensores. Por outro lado, está a questão da violência, em especial nas escolas onde professores sentem-se acuados diante da falta de respeito de seus alunos adolescentes, onde a palavra autoridade perdeu totalmente o sentido para esses adolescentes. Tudo isso são desafios que os professores de adolescentes, em sentido geral, estão a enfrentar. Recai, portanto, sobre o professor da EBD essa difícil tarefa; de formar cidadãos para o céu e para a sociedade, e não somente ensinar seus alunos os princípios do Evangelho como construir neles uma imagem de quem é Deus.

Levando-os a refletir sobre seu amor e vontade para a vida de cada um deles. O professor da EBD precisa, vez por outra, desconstruir conceitos absorvidos em ambientes hostis a fé cristã, como muitas vezes aqueles trazidos da própria escola secular. Precisa discutir questões do tempo presente como suicídio, aborto, eutanásia, sexualidade, etc. Mostrando-lhes a visão bíblica para tudo isso – é o que chamamos de “cosmovisão cristã”. Ensinar-lhes como devem lidar com problemas familiares como divórcio dos pais, briga entre irmãos, desentendimentos familiares e coisas do gênero. 

 

 

Resta aos professores da EBD a nobre missão de instrui-los quanto aos valores do Reino de Deus. E, que posição devem tomar diante das questões da vida, sempre buscando orientação bíblica de pais, líderes e professores cristãos. Não raramente você professor receberá alunos extremamente confusos quanto a sua própria vida, com maneiras de pensar contrários à Bíblia, carregando traumas emocionais e outras questões. Portanto, será necessário desconstruir conceitos limpando-lhes a mente para construir novos a partir da Palavra de Deus, ensinando-lhes os princípios do Reino. O trabalho é de uma reforma completa e compromissada, levando os alunos a perceberem em você mesmo os benefícios do seu ensino. É uma tarefa árdua, mas necessária, sem a qual não colheremos os frutos necessários para o amanhã.

 

CONCLUSÃO

Como parte de um grande projeto divino para construção de uma sociedade melhor e igrejas mais fortalecidas e edificadas em Cristo. Somos chamados por Deus para esta tão nobre tarefa. Precisamos, portanto, buscar desenvolver nosso chamado a fim de que nossos alunos possam aproveitar o melhor daquilo que fazemos. Sempre focando o crescimento espiritual de cada aluno “até que Cristo seja formado” em cada vida colocada sob nossa responsabilidade. Por isso precisamos ser arrojados na transmissão das verdades eternas que podem tornar o adolescente sábio para a vida eterna (2 Tm 3.15). Eis o grande desafio para os professores da EBD: ensinar as doutrinas eternas a pessoas que estão em formação e vivem na realidade de um mundo que muda seus conceitos tão velozmente quanto a velocidade da luz. Portanto, caro professor, nossos alunos esperam sempre mais de nós e Deus conta conosco.

 

Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento, porque a sabedoria vale mais do que a prata, e dá mais lucro que o ouro. (Provérbios 3.13,14 - ARA) 

 

 

 

 

[1] - A palavra se origina de púbis que significa “pelos”. Já que é nessa fase que surgem os pelos na região pubiana (virilha). O termo, contudo, passou a ser usado para descrever as mudanças físicas que surgem no corpo do adolescente (surgimento de acnes, enrijecimento da pele, amadurecimento dos órgãos genitais, e etc.) e que acontecem a partir dos 11 ou 12 anos.


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quinta-feira, 30 de abril de 2020

57-A GESTÃO DA ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL- VALORIZANDO A E.B.D


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A Gestão da Escola Bíblica Dominical
Valorizando a  E.B.D


O superintendente não é um mero dirigente da Escola Dominical: é o gestor do departamento mais importante da igreja. Seu trabalho não se restringe aos domingos, mas se estende de segunda a sábado. Ele sabe que, se não for eficiente durante a semana, será ineficaz no domingo.

Como gestores da Escola Dominical, temos de levá-la a atuar plenamente como educandário bíblico-teológico, agência evangelístico-missionária, departamento de integração do novo crente e suporte didático-pedagógico da igreja local.

Henrieta C. Mears (1891 – 1963), educadora norte-americana, afirmou mui acertadamente: “A Escola Dominical perpetua-se pelos seus próprios produtos”. Cabe-nos, pois, fazer com que esses produtos não venham a perecer.

I. ROBERT RAKES, SUPERINTENDENTE, GESTOR E ADMINISTRADOR POR EXCELÊNCIA
Quando Robert Rakes ajuntou aqueles meninos de rua na cidade de Gloucester, em 1783, com certeza não tinha em mente a Escola Dominical. Mas o seu trabalho estendia-se de segunda a domingo. Como este dia era santificado, na tradição cristã, à adoração, passou o domingo a marcar as reuniões de Rakes.

A escola era dominical, mas o seu amor era semanal e não morria no domingo; na segunda, renascia.

Com o seu trabalho, Rakes arrancou muitos daqueles garotos à delinquência. A eficácia da Escola Dominical seria comprovada pelo diretor do FBI J. Edgard Hoover (1895-1972): “Em cerca de oito mil adolescentes delinquentes, apenas 42 deles haviam frequentado com regularidade a Escola Dominical”.

Qual o segredo da excelência da missão de Robert Rakes? Ele atuou em sua escola como superintendente, gestor e administrador. Era um dirigente completo.

II. SUPERINTENDENTE, O GESTOR DA ESCOLA DOMINICAL
O superintendente da Escola Dominical não deve se contentar a não ser com a excelência de seu trabalho. Mas, como alcançá-la? O filósofo grego Aristóteles (384-322 a.C) deixa-nos esta reflexão: “Somos o que repetidamente fazemos, portanto a excelência não é um feito, mas um hábito”. O superintendente que busca a excelência destacar-se-á também como gestor e administrador.

1. Superintendente. Aquele que supervisiona uma obra ou um departamento. Sua missão é controlar, manter e conduzir sua equipe à excelência. Nas Sagradas Escrituras, várias menções são feitas aos superintendentes (Nm 11.16; 2 Cr 31.13; 34.13).

Frente à Escola Dominical, o superintendente envidará todos os esforços e recursos, a fim de mantê-la funcionando com a demanda que ela requer.

2. Gestor. Via de regra, o gestor é visto como um sinônimo de administrador ou gerente. Todavia, sua missão vai muito além. Sua tarefa principal é estimular, motivar, valorizar e reconhecer o trabalho da equipe, para que esta alcance a excelência almejada pela organização.

Alvin Toffler é categórico: “Gerenciar não é mais a direção da coisa, mas o aperfeiçoamento das pessoas”. Neemias foi um exemplo de gestor. Ele soube como manter a unidade e a motivação de sua equipe.

3. Administrador. Etimologicamente, administrador significa: aquele que sustenta com as mãos. Eis porque o superintendente da Escola Dominical é também um administrador: sua missão é fazer com que todas as coisas na ED funcionem a contento. Além de lidar com pessoas, ele trata também com recursos materiais. Por isso, que ele seja detalhista e esteja a par de tudo. O escritor norte-americano Zig Ziglar aconselha: “Confira os dados. Nunca houve um campeão indisciplinado. Qualquer que seja o campo de atividade, você vai descobrir que isso é a pura verdade”.

III. A ESCOLA DOMINICAL COMO EDUCANDÁRIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
Como gestor da Escola Dominical, o superintendente tem como obrigação levá-la a funcionar como um perfeito educandário bíblico-teológico:

1. Escola Bíblica. É a primeira vocação da Escola Dominical. Através desta, alunos de todas as idades inteiram-se do conteúdo das Sagradas Escrituras. Quando ensinamos a Bíblia às nossas crianças, preparamo-las a uma vida plena de realizações em todas as áreas de sua existência. Cabe muito bem aqui o pensamento do filósofo John Dewey: “A escola não é a preparação para a vida; a escola é a vida”.

2. Escola Teológica. Ainda na Escola Dominical, entramos em contato com os artigos de fé de nossa igreja. É o primeiro seminário que um teólogo frequenta. O Dr. C. H. Benson apresenta estes dados que comprovam a eficácia deste tão importante educandário: “Um cálculo muito modesto assina que 75% dos membros de todas as denominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários foram, em qualquer tempo, alunos da Escola Dominical”.

IV. A ESCOLA DOMINICAL COMO AGÊNCIA EVANGELÍSTICO-MISSIONÁRIA
É na Escola Dominical que somos envolvidos no serviço cristão. O superintendente precisa manter a ED como essa agência ganhadora de almas. É justamente aí que aprendemos a evangelizar e a fazer missões:

1. Agência evangelizadora. Como os alunos da Escola Dominical não precisam ser membros da igreja local, levemos nossos amigos, vizinhos e parentes a frequentá-la. Nesse campo tão vital, é mister que relembremos a advertência de A.S. London: “Extinga a Escola Bíblica Dominical, e dentro de quinze anos a sua igreja terá apenas a metade dos seus membros”.

2. Agência missionária. Não são poucos os alunos de Escola Dominical chamados à obra missionária. Como frequentá-la e não sentir o ardor pela evangelização transcultural? Conforme pesquisa realizada pelo Dr. Benson, noventa e cinco por cento dos missionários frequentaram assiduamente a Escola Dominical.

V. A ESCOLA DOMINICAL COMO DEPARTAMENTO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL DO NOVO CRENTE
Através da Escola Dominical, deve o superintendente, como seu principal gestor, levá-la a agir como o departamento encarregado de integrar o novo convertido à comunidade dos fiéis. Embora o crente novel seja de imediato integrado espiritualmente no corpo de Cristo, socialmente não encontra a mesma facilidade. Por isso, cabe ao gestor da Escola Dominical:

1. Integrar socialmente o novo crente. Este não poderá jamais sentir-se um estranho no ninho. Se somos uma irmandade, deve ele ser recebido e amado como um irmão em Cristo. O escritor francês Michel Quoist (1921-1997) discorre sobre a importância de se estabelecer e lutar pela comunhão: “O homem é solitário porque é singular, mas é convidado à comunhão. Ora, o pecado nos divide e nos isola. Precisamos procurar-nos, alcançar-nos, reunir-nos uns aos outros”.

Recomendo o excelente Manual de Integração do Novo Convertido lançado pela CPAD. Escrito por Marli Doreto, dá-nos importantes conselhos acerca desse tão imprescindível ministério para o crescimento da igreja.

2. Integrar eclesiasticamente o novo crente. Deve este, através da Escola Dominical, sentir-se parte da igreja local. Não é suficiente pertencer à Igreja Invisível e Universal; a necessidade de se congregar é básica no filho de Deus.

VI. A ESCOLA DOMINICAL COMO SUPORTE  DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DA IGREJA LOCAL
Que o superintendente da Escola Dominical saiba que, como seu gestor, tem de aparelhá-la, a fim de que ela dê à igreja todo o suporte didático-pedagógico de que esta reclama.

Através da Escola Dominical, a igreja local será reconhecida também como uma agência educadora. Mas, para que isto ocorra, é imprescindível a ação de seu superintendente como gestor e agente educacional.

Em nossos livros Manual da Escola Dominical e a Teologia da Educação Cristã damos mais informações acerca da gestão da ED e de como lidar com a Educação Cristã relevante.

CONCLUSÃO
Por conseguinte, o superintendente não deve limitar-se a supervisionar a Escola Dominical. Sua função é fazer com que ela funcione perfeitamente. Busque a excelência, persiga o aperfeiçoamento contínuo.

O professor japonês Masaaki Imai é claro e irretorquível. Sua lição deveria ser apreendida por todo superintendente de Escola Dominical que busca realizar-se como gestor: “Se você aprender apenas uma palavra em japonês que seja kaizen. A estratégia kaizen é um conceito simples e o mais importante em administração japonesa – a chave para o êxito competitivo japonês. Kaizen significa aperfeiçoamento. Kaizen significa aperfeiçoamento contínuo envolvendo todos: a administração de cúpula, gerentes e operários”.

por Claudionor de Andrade
Fonte: CPADNews

quarta-feira, 1 de maio de 2019

56- ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL, UMA ESPÉCIE EM EXTINÇÃO


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Escola Bíblica Dominical: um ministério em extinção ?

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:32)

Então teologicamente, espiritualmente e fisicamente qual seria o primeiro lugar que o “anjo caído” tentaria atacar?
Não precisa ser um teólogo ou um pastor renomado para responder esta questão. A resposta não precisa ser muito questionada ou pensada: a EBD é um dos primeiros Ministérios Eclesiásticos a ser atacado veementemente pelo diabo, afinal a verdade só é por meio da Palavra e esta Palavra é capaz de libertar os seres-humanos, então para o tentador do mal, nada mais eficaz do que promover o desinteresse dos membros de uma igreja para a EBD.
Como surgiu a EBD
O que hoje chamamos de Escola Bíblica Dominical teve como fundador o jornalista Robert Raikes (1735-1811).

Raikes era natural da cidade de Gloucester, Inglaterra, e em 1757, aos vinte e dois anos, sucedeu o pai como editor do Gloucester Journal, um periódico voltado para a reforma das prisões. Nesta pequena cidade inglesa, onde vivia, a delinquência infantil era um problema que parecia insolúvel. Menores trabalhavam em minas de carvão de segunda a sábado, tinham pouca ou nenhuma escolaridade, comportavam-se mal e envolviam-se em todo tipo de delitos e confusões. Raikes, preocupado com o que via começou convidar os pequenos transgressores para que se reunissem todos os domingos para aprender a Palavra de Deus. Juntamente com o ensino religioso, aprendiam disciplinas seculares, como matemática, história e inglês.

Vale a pena ressaltar que nessa época, estava ocorrendo na Inglaterra um avivamento, com sua forte ênfase social.

A idéia de Raikes rapidamente se alastrou pelo país. Apenas cinco anos mais tarde, em 1785, foi organizada em Londres uma sociedade voltada para a criação de escolas dominicais. Um ano depois, cerca de 200.000 crianças estavam sendo ensinadas em todo a Inglaterra. No princípio os professores eram pagos, mas depois passaram a ser voluntários. Da Inglaterra a instituição foi para o País de Gales, Escócia, Irlanda e Estados Unidos. 
EBD NO BRASIL
No Brasil a Escola Bíblica Dominical foi fundada pelos Congregacionais Robert e Sarah Kalley em Petrópolis, no dia 19 de agosto de 1855. Sarah Kalley havia sido grande entusiasta desse movimento na sua pátria, a Inglaterra.

A primeira escola dominical presbiteriana foi iniciada pelo Rev. Ashbel Green Simonton em maio de 1861, no Rio de Janeiro. Reunia-se nos domingos à tarde, na Rua Nova do Ouvidor. Essa escola aparentemente foi organizada de modo mais formal em maio de 1867. Um evento comum em muitas igrejas presbiterianas brasileiras nas primeiras décadas do século 20 era o “Dia do rumo à escola dominical”, quando se fazia um esforço especial para trazer um grande número de visitantes.

154 anos se passaram desde que os Kalley organizaram a Escola Bíblica Dominical no Brasil, e de lá para cá muita água passou debaixo da ponte.  

EBD NA PÓS-MODERNIDADE
Hoje, em detrimento a pós-modernidade, o que era absoluto foi relativizado e as pessoas “perderam” o interesse na Palavra e na Sua profundidade.
Os que outrora pregavam sobre a importância da Escola Bíblica, não o fazem mais. Para piorar a situação, os crentes optaram por fazer do domingo o seu dia de lazer deixando em segundo plano o estudo da Palavra de Deus, o que por si só tem feito estragos inomináveis.

Para corroborar com a premissa de que a Escola Bíblica encontra-se em declínio no Brasil, tenho perguntado aos amigos pastores como anda a Escola Bíblica em suas igrejas e a resposta sempre tem sido a mesma, isto é, pouca gente interessada. Na verdade, excluindo as igrejas no interior, boa parte das Igrejas no Brasil e nas cidades consideradas como centro-capitais (Campinas, Belo Horizonte, São Paulo, Osasco, Santos, etc) tem tido uma assiduidade de menos 30% de participantes, o que se deve a uma série de fatores, senão vejamos:

1- A agenda das pessoas está bem mais complicada do que há 20 anos atrás. E isto permite uma “desculpa” a si mesmos para não frequentarem a EBD.
2- A maioria dos Pastores hoje em dia, não conseguem conciliar 100% do tempo ao Ministério Pastoral, pois não recebem salários condizentes com uma vida sustentável e se encontram fadigados, esgotados por muitas vezes terem que buscar o sustento financeiro fora da igreja.

3- Num tempo onde o pragmatismo e o hedonismo se mostram presentes, para muitos cristãos dedicar tempo estudando a Palavra de Deus tornou-se “contraproducente”.

4- O Secularismo produziu um certo tipo de encanto nos crentes, levando-os a pensar que pelo fato da vida ser curta, torna-se mister dedicar tempo aos prazeres deste mundo e não efetivamente ao estudo das Escrituras.

5- O despreparo dos professores que por desconhecerem a Bíblia e a boa teologia não conseguem trazer respostas as perguntas que estão sendo feitas pelos crentes em Jesus.

Diante deste desafio é fundamental que:

1- Que a Igreja e seus pastores entendam que a Escola Bíblica não precisa necessariamente ser dominical, o que em outras palavras me faz pensar que a Escola Bíblica pode funcionar, se necessário, em outro dia da semana, desde que atenda é claro, as demandas da comunidade local.

2- Que os pastores e igrejas invistam, treinem e capacitem professores para o desenvolvimento da missão de ensinar os cristãos com graça, qualidade e profundidade bíblica-teológica, que tenham a humildade e o discernimento para delegarem este Ministério a outro capacitado para tal.

3- Seja elaborado um diferenciado conteúdo programático onde uma cosmovisão bíblica sobre temas nevrálgicos ao nosso tempo é apresentada aos alunos, contrapondo-se assim aos valores defendidos por uma geração absorta em valores anti e pós cristãos.  
CONCLUSÕES
Humildemente em meu entendimento, tiro a conclusão enfatizando que  diante dos desafios da nossa era, bem como complexidades da sociedade que estamos inseridos, mais do que nunca a Igreja de Cristo precisa regressar a Palavra de Deus e que isto seja feito URGENTEMENTE. Para tanto, torna-se indispensável que reconheçamos que não nos será possível construirmos um cristianismo relevante sem que dediquemos tempo ao estudo das Escrituras.

Eu clamo diariamente, e levanto-me em oração ao Senhor, na expectativa de que os pastores da igreja evangélica brasileira não negligencie a Escola Bíblica, antes pelo contrário, incentivem os membros de suas comunidades locais a dedicarem suas vidas ao estudo da Palavra de Deus, até porque, agindo assim evitaremos alguns desvios doutrinários e comportamentais e certamente a verdade virá a tona, fazendo com que a maldade, o engano e o erro permaneçam distante dos crentes em Jesus. Não podemos mais aceitar o ataque do diabo neste Ministério criado no coração de Jesus e que deve perdurar por toda nossa passagem e processo de santificação aqui na Terra.
Rogo a misericórdia de Deus para que conceda discernimento através do agir do Espírito do Senhor, para que os membros da igreja evangélica voltem a frequentar e a ter interesse de alma e coração na EBD e todos seus preciosos, ricos e verdadeiros ensinamentos, pois o estudo é na viva, única e verdadeira Palavra de Deus: a Bíblia Sagrada.
Assim seja, em o nome de Jesus Cristo.
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